Definições

O processo de geração de cenários dá origem a algumas definições (“jargões”), utilizadas ao longo dessa documentação, que são ilustrados na figura abaixo e descritos a seguir.

../_images/arvore-cenarios.jpg

Aberturas

Consiste em um conjunto de valores da variável aleatória para determinado período, gerados a partir de uma representação determinística ou estocástica dos períodos anteriores;

Árvore de Cenários

Consiste na combinação das aberturas consideradas em diferentes períodos de tempo, que são encadeadas de forma sucessiva.

Nesta árvore podemos definir os seguintes elementos:

  • caminho da árvore: consiste, literalmente, em um “caminho” que se percorre na árvore de cenários, desde o seu período inicial até o seu período final.

  • nós: consiste nos “pontos” que são produzidos em uma árvore de cenários (quando se realizam aberturas) ou em um conjunto de séries, quando se seleciona uma série e um período.

Séries sintéticas

Do ponto de vista conceitual, é semelhante ao caminho em uma Árvore de Cenários, porque consiste em uma combinação de valores da variável aleatória em cada período de tempo, A distinção que se faz é que não há, de forma explícita, uma árvore de cenários da qual se extraiu essa série, ou seja, são geradas “livremente”.

Semente

Em um processo de geração de cenários, a “semente aleatória (ou simplesmente semente) é um número utilizado para iniciar um algoritmo gerador de números aleatórios, que é utilizado por métodos de geração de cenários. Ou seja, diferentes execuções de um mesmo algoritmo para geração de números aleatórios resulta na obtenção de sequências diferentes de números aleatorios.

Como os métodos de geração de cenários dependem da geração de números aleatórios, os cenários gerados acabam dependendo da semente escolhida.

Para atender aos requisitos de reprodutibilidade dos resutlados, ou seja, diferentes execuções dos modelos produzirem sempre o mesmo resultado, é necessário fixar a semente que é utilizada nos métodos de Amostragem Aleatória Simples (AAS) e Amostragem Seletiva (AS) utilizada pelo GEVAZP.

Entretanto, durante os processos de validação dos modelos junto às instituições e com participação dos agentes, permite-se que a semente seja um dado de entrada do modelo, de forma a permitir que se avalie de forma mais adequada a Avaliação da Acurácia da Modelagem das variáveis aleatórias, assim como a estabilidade e robustez dos resultados ao se variar a semente.