Geração Térmica Mínima

Muitas usinas térmicas estão sujeitas a restrições de geração térmica mínima, que são chamadas também de “inflexibilidade de geração”. Estas restrições podem estar associadas a contratos “take-or-pay” para consumo obrigatório de combustível, ou devido a restrições operativas próprias para a usina. Para os modelos de mais longo prazo, como o NEWAVE e o DECOMP, tais restrições também podem ser utilizadas para modelar, de forma aproximada, restrições de geração térmica mínima (enquanto ligada) das usinas, presente nas restrições de unit commitment, e que não são representadas diretamente no modelo NEWAVE.

A consideração de geração mínima nas usinas térmicas é incorporada fornecendo-se um valor mínimo \(\underline{GT}_{i}^{t,p}\) para cada usina térmica \(i\), em cada período \(t\) e patamar de carga \(p\) ao longo do horizonte de planejamento dos modelos. Essa geração é considerada como geração mínima obrigatória, e que contribui para o atendimento direto à demanda do submercado a que pertence a usina térmica. O custo desta geração mínima é somado ao custo de operação de cada estágio.

A modelagem matemática dessas restrições é dada por

\(GT_{i}^{t,p,s} \geq \underline{GT}_{i}^{t,p}\),

onde o cenário \(s\) se aplica aos modelos que consideram incertezas através de árvore de cenários.