Definição de Valor Inicial de Variáveis (DEFVAL)¶
Dentro de um CDU, o código DEFVAL permite ao usuário declarar uma variável e especificar seu valor numérico inicial. Diferentemente dos parâmetros, as variáveis não são declaradas no Anatem utilizando “#”.
Este registro é utilizado quando se necessita fornecer um valor inicial para uma determinada variável de CDU. Quando esta variável for saída de algum bloco este valor poderá se alterar durante a simulação. Se a variável não for saída de nenhum bloco (como no caso de limites fixos de blocos) o valor será mantido durante toda a simulação. O comando DEFVAL permite inicializar qualquer variável com um valor numérico (se subtipo for deixado em branco) ou com o valor de um sinal que pode ser definido no próprio controlador ou ser proveniente de um local remoto, como por exemplo outro controlador, elemento da rede elétrica, etc., através do código DLOC. Os dados de definição de valores de variáveis podem ser fornecidos em qualquer local dentro do conjunto de dados dos blocos do CDU.
Atenção
Qualquer parâmetro a ser utilizado no campo Vdef de registros de DEFVAL deve ser primeiramente definido através de um registro de DEFPAR.
Para a declaração de uma variável, é necessário o preenchimento dos seguintes campos:
(EFVAL |
Palavra DEFVAL |
stip |
Subtipo do dado de definição de valor de variável (consultar os Subtipos Disponíveis), deixado em branco, preenchido com o nome de parâmetro, com VAR no caso de uma variável do próprio CDU ou com CDU no caso de uma variável de qualquer CDU. |
vdef |
Identificação alfanumérica da variável à qual será atribuído um valor inicial. |
d1 |
O parâmetro d1 pode ter os seguintes significados de acordo com o campo stip:
|
o |
Declaração para exclusão da variável no relatório P2D2 NULL. |
d2 |
Valor default assumido pela variável na ausência da localização remota informada no campo d1. Este campo não deve ser preenchido quando da utilização do subtipo VAR ou subtipo em branco. |
Dica
Insira régua para auxiliar ao preenchimento dos campos do código DEFVAL com o comando “ctrl + *”, após digitar o Texto “*DEFVAL”.
Subtipos Disponíveis¶
Os subtipos de DEFVAL, que definem a característica do sinal a ser utilizado para definição de valor, podem ser:
Sinal externo a ser importado de arquivo associado na Unidade Lógica #11.
Potência base do sistema CA, em MVA (igual à constante BASE do Anarede)
Tempo atual da simulação, em segundos
Passo de simulação informado no código DSIM
Barras CA¶
Essas variáveis são referentes a locais remotos do tipo BARRAC:
Ângulo da tensão da barra, em radianos.
Frequência da barra, em pu.
Módulo da tensão da barra, em pu.
Componente real da tensão da barra, em pu.
Componente imaginária da tensão da barra, em pu.
Potência de curto-circuito trifásica da barra, em MVA.
Estado operativo de barra CA, podendo assumir os seguintes estados possíveis:
0 - barra desligada;
1 - barra ligada em operação normal;
2 - barra em curto-circuito por meio do evento APCB, APCC, ou MDSH.
Atenção
Para todos os subtipos, no caso de reguladores de máquina síncrona, de máquina de indução convencional, de máquina de indução com dupla alimentação, de gerador eólico com máquina síncrona, de compensador estático, de conversor CA-CC ou de carga dinâmica, caso o campo d1 esteja em branco, a localização do sinal será considerada a barra CA terminal do respectivo equipamento ao qual o CDU estiver associado.
Cargas Estáticas e Dinâmicas¶
Essas variáveis são referentes a locais remotos do tipo BARRAC (carga estática):
Potência ativa total consumida pela carga na barra, em pu. Corresponde ao somatório da carga estática mais cargas dinâmicas.
Potência reativa total absorvida pela carga na barra, em pu. Positiva para carga indutiva e negativa para carga capacitiva. Corresponde ao somatório da carga estática mais cargas dinâmicas.
Atenção
Para todos os subtipos, no caso de reguladores de máquina síncrona, de máquina de indução convencional, de máquina de indução com dupla alimentação, de gerador eólico com máquina síncrona, de compensador estático, de conversor CA-CC ou de carga dinâmica, caso o campo d1 esteja em branco, a localização do sinal será considerada a barra CA terminal do respectivo equipamento ao qual o CDU estiver associado.
Essas variáveis são referentes a locais remotos do tipo LDIN (carga dinâmica):
Potência ativa consumida pelo grupo de carga dinâmica na barra, em pu.
Potência reativa absorvida pelo grupo de carga dinâmica na barra, em pu. Positiva para carga indutiva e negativa para carga capacitiva.
Componente ativa da corrente drenada da barra pelo grupo de carga dinâmica, em pu.
Componente reativa da corrente drenada da barra pelo grupo de carga dinâmica, em pu. Positiva para carga indutiva e negativa para carga capacitiva.
Condutância correspondente à parcela ativa consumida pela carga dinâmica na barra, em pu.
Susceptância correspondente à parcela reativa absorvida pela carga dinâmica na barra, em pu. Positiva para carga capacitiva e negativa para carga indutiva.
Atenção
Para todos os subtipos, no caso de modelos de carga dinâmica, caso o campo d1 esteja em branco, a localização do sinal será considerada o grupo de carga dinâmica ao qual o CDU estiver associado.
Bancos Shunt Equivalentes e Individualizados¶
Essas variáveis são referentes a locais remotos do tipo BARRAC (shunt equivalente):
Potência reativa injetada pelo shunt na barra, em pu. Positiva para capacitor e negativa para indutor.
Atenção
Para todos os subtipos, no caso de reguladores de máquina síncrona, de máquina de indução convencional, de máquina de indução com dupla alimentação, de gerador eólico com máquina síncrona, de compensador estático, de conversor CA-CC ou de carga dinâmica, caso o campo d1 esteja em branco, a localização do sinal será considerada a barra CA terminal do respectivo equipamento ao qual o CDU estiver associado.
Essas variáveis são referentes a locais remotos do tipo BSH (shunt individualizado):
Potência reativa injetada pelo grupo de banco shunt individualizado, em pu. Positiva para capacitor e negativa para indutor.
Número de unidades em operação do grupo de banco shunt individualizado de barra ou de linha.
Número de unidades em operação do grupo de banco shunt individualizado de barra ou de linha.
Circuitos CA¶
Essas variáveis são referentes a locais remotos do tipo CIRCAC:
Fluxo de potência ativa do circuito, em pu.
Fluxo de potência reativa do circuito, em pu.
Módulo da corrente do circuito, em pu.
Componente real da corrente do circuito, em pu.
Componente imaginária da corrente do circuito, em pu.
Valor da resistência do transformador não OLTC, em pu.
Valor da reatância do transformador não OLTC, em pu.
Valor da resistência do circuito (incluindo transformadores), em pu.
Valor da reatância do circuito (incluindo transformadores), em pu.
Resistência aparente medida de uma extremidade do circuito CA, em pu.
Reatância aparente medida de uma extremidade do circuito CA, em pu.
Estado de operação de um circuito: 0 para circuito desligado e 1 para circuito ligado. Um circuito é considerado ligado apenas quando ambas as extremidades estão ligadas.
Estado de operação de extremidade DE de circuito: 0 para extremidade desligada e 1 para extremidade ligada.
Estado de operação de extremidade PARA de circuito: 0 para extremidade desligada e 1 para extremidade ligada.
Transformador OLTC¶
Essas variáveis são referentes a locais remotos do tipo OLTC:
Valor do tap atual do transformador no lado primário (barra DE do circuito definida no Anarede), em pu.
Valor do tap mínimo do transformador, em pu.
Valor do tap máximo do transformador, em pu.
Valor da variação incremental do tap, em pu.
Tensão especificada para a barra controlada (fornecida no Anarede), em pu.
Tensão na barra controlada, em pu.
Indica sentido de atuação do tap de acordo com a variação da tensão da barra controlada (possui valores 1.0 ou -1.0).
Valor da nova resistência do transformador, em pu.
Valor da nova reatância do transformador, em pu.
Valor do novo ângulo de defasamento do transformador, em radianos.
Máquinas de Indução¶
Essas variáveis são referentes a locais remotos do tipo MIND:
Velocidade angular do rotor da máquina de indução convencional, em pu.
Escorregamento do rotor da máquina de indução convencional em relação à frequência nominal do sistema, em pu (\(slip = 1 - \omega_r\) pu). Ele é positivo para velocidade subsíncrona e negativo para velocidade supersíncrona.
Torque mecânico da máquina de indução convencional, em pu. Ele é positivo para carga mecânica e negativo no caso de turbina acoplada ao eixo, por exemplo, no caso de geração eólica.
Potência elétrica ativa terminal consumida pela máquina de indução, em pu.
Potência elétrica reativa terminal consumida pela máquina de indução, em pu.
Potência base para uma unidade da máquina de indução convencional, em MVA.
Nota
Os sinais PMOT, :term`QMOT`, :term`TMOT`e :term`SLIP` adotam convenção de carga/motor, isto é:
Máquinas Síncronas¶
Essas variáveis são referentes a locais remotos do tipo MAQ (DLOC):
Ângulo absoluto do eixo q da máquina síncrona, em radianos.
Sinal de entrada de regulador de tensão, em pu.
Tensão de campo da máquina síncrona, em pu.
Tensão proporcional à corrente de campo da máquina síncrona (Xad Ifd), em pu.
Corrente de campo da máquina síncrona, em pu.
Módulo da corrente da armadura da máquina síncrona, em pu.
Corrente da armadura da máquina síncrona projetada no eixo d, em pu.
Corrente da armadura da máquina síncrona projetada no eixo q, em pu.
Tensão terminal da máquina síncrona projetada no eixo d, em pu.
Tensão terminal da máquina síncrona projetada no eixo q, em pu.
Potência elétrica ativa do entreferro da máquina síncrona, em pu na base da máquina. Esta potência gerada não considera as perdas resistivas do estator da máquina.
Potência elétrica ativa terminal da máquina síncrona, em pu na base da máquina. Esta potência gerada considera as perdas resistivas do estator da máquina.
Potência mecânica da máquina síncrona, em pu na base da máquina.
Potência elétrica reativa gerada pela máquina síncrona, em pu na base da máquina.
Sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão da máquina síncrona, em pu.
Sinal do CAG aplicado no regulador de velocidade da máquina síncrona, em pu.
Sinal do Controle Coordenado de Tensão aplicado no regulador de tensão da máquina síncrona, em pu.
Velocidade angular da máquina síncrona, em pu.
Desvio de velocidade angular da máquina em relação à velocidade síncrona, em pu.
Potência base para uma unidade da máquina síncrona, em MVA.
Número de unidades de máquina síncrona em operação no grupo.
Número de unidades de máquina síncrona em operação no grupo.
Nota
O sinal VTR é influenciado pelos campos Xvd (Reatância de Compensação) e Nbc (Número da barra controlada) presentes nos dados do código de execução DMAQ correspondentes ao grupo gerador ao qual o sinal VTR estiver relacionado.
Atenção
Para os subtipos PELE, PTERM, QELE, PMEC, VTR, EFD, IMQS, ID, IQ, VD, VQ, EQ, IFD, WMAQ, DWMAQ, DELT, VSAD, VCAG, VCCT, PBGER e NUGER, no caso de reguladores de máquina síncrona, caso o campo d1 esteja em branco a localização do sinal será considerada o grupo de máquina ao qual o CDU estiver associado.
Geradores Eólicos de Indução com Dupla Alimentação¶
Escorregamento da máquina de indução com dupla alimentação em relação à frequência nominal, em pu (\(slip = 1 - \omega_r pu\)). Ele é positivo para velocidade subsíncrona e negativo para velocidade supersíncrona.
Velocidade angular do rotor da máquina de indução com dupla alimentação, em pu.
Valor em pu da referência para controle de velocidade da máquina de indução com dupla alimentação.
Torque mecânico da máquina de indução com dupla alimentação, em pu. Ele é positivo para carga mecânica e negativo no caso de turbina acoplada ao eixo, por exemplo, no caso de geração eólica.
Potência mecânica da carga no eixo da máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da máquina. Ele é positivo para carga mecânica e negativo no caso de turbina acoplada ao eixo, por exemplo, no caso de geração eólica.
Potência ativa total entrando no equipamento, em pu na base da máquina.
Potência reativa total entrando no equipamento, em pu na base da máquina.
Potência ativa por unidade geradora entrando no equipamento, em pu na base da máquina.
Potência ativa entrando no estator na máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da máquina.
Potência reativa entrando no estator na máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da máquina.
Potência ativa entrando no rotor na máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da máquina.
Potência reativa entrando no rotor na máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da máquina.
Potência ativa entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da máquina.
Potência reativa entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da máquina.
Ângulo de referência dos eixos para variáveis de controle de conversor VSI, em radianos.
Componente real da tensão CA do conversor VSI ligado ao rotor da máquina de indução com dupla alimentação, em pu.
Componente imaginária da tensão CA do conversor VSI ligado ao rotor da máquina de indução com dupla alimentação, em pu.
Componente real da tensão CA do conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimentação, em pu.
Componente imaginária da tensão CA do conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimentação, em pu.
Módulo da tensão terminal da maquina de indução (pode incluir compensação com XVD - similar a VTR na máquina síncrona), em pu.
Módulo da corrente CA total entrando no equipamento pelo lado do estator (corrente no estator + corrente no conversor ligado ao estator), em pu na base da máquina.
Módulo da corrente no estator da máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da máquina.
Módulo da corrente no rotor da máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da máquina.
Componente real da corrente CA entrando no rotor da máquina de indução com dupla alimentação, em pu.
Componente imaginária da corrente CA entrando no rotor da máquina de indução com dupla alimentação, em pu.
Módulo da corrente CA no conversor ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da máquina.
Componente real da corrente CA entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimentação, em pu.
Componente imaginária da corrente CA entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimentação, em pu.
Reatância do transformador do conversor ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimentação (valor para uma unidade do equipamento), em pu na base do sistema.
Potência base de 1 unidade da máquina de indução com dupla alimentação, em MW.
Nota
Os sinais PDFM, QDFM, PUNDFM, PSDFM, QSDFM, PCDFM, QCDFM, PRDFM, QRDFM, PMDFM, TMDFM, IRRDFM, IRIDFM e SLDFM adotam convenção de carga/motor, isto é:
PDFM, QDFM e PUNDFM são positivos para potência entrando no equipamento;
PSDFM, QSDFM, PRDFM e QRDFM são positivos para potência entrando no respectivo enrolamento;
PCDFM e QCDFM são positivos para potência entrando no conversor ligado ao estator;
IRRDFM e IRIDFM são positivos para corrente entrando no enrolamento do rotor;
SLDFM é positivo para \(\omega_r < \omega_s\).
Atenção
O campo d1 deve ser deixado em branco. A localização do sinal será considerada o grupo de gerador eólico com máquina de indução com dupla alimentação ao qual o CDU estiver associado. Na versão atual do Anatem, só é possível utilizar estes subtipos em CDU de gerador eólico com máquina de indução com dupla alimentação.
Geradores Eólicos Síncronos¶
Velocidade angular do rotor da máquina síncrona de gerador eólico, em pu.
Valor em pu da referência para controle de velocidade da máquina síncrona de gerador eólico.
Torque mecânico da máquina síncrona de gerador eólico, em pu na base da máquina.
Potência mecânica da máquina síncrona de gerador eólico, em pu na base da máquina.
Tensão terminal da máquina síncrona de gerador eólico, em pu.
Tensão do campo da máquina síncrona de gerador eólico, em pu.
Ângulo do eixo q da máquina síncrona de gerador eólico, em radianos.
Potência elétrica ativa terminal saindo da máquina síncrona de gerador eólico, em pu na base da máquina.
Potência elétrica reativa terminal saindo da máquina síncrona de gerador eólico, em pu na base da máquina.
Potência elétrica ativa injetada no sistema CA pelo inversor do gerador eólico com máquina síncrona, em pu na base do transformador do inversor.
Potência elétrica reativa injetada no sistema CA pelo inversor do gerador eólico com máquina síncrona, em pu na base do transformador do inversor.
Corrente CC saindo do retificador do gerador eólico com máquina síncrona, em pu.
Corrente CC entrando no inversor do gerador eólico com máquina síncrona, em pu.
Tensão CC no lado do retificador do gerador eólico com máquina síncrona, em pu.
Tensão CC no lado do inversor do gerador eólico com máquina síncrona, em pu.
Fator de modulação do “chopper” (adimensional) do gerador eólico com máquina síncrona.
Fator de modulação do inversor VSI (adimensional) do gerador eólico com máquina síncrona.
Ângulo de fase da tensão CA do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em radianos.
Componente real da corrente CA injetada no sistema pelo inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em pu na base do transformador do inversor.
Componente real da corrente CA injetada no sistema pelo inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em pu na base do transformador do inversor.
Potência base de 1 unidade da máquina da máquina síncrona de gerador eólico, em MW.
Reatância do transformador do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em pu na base do transformador.
Tap (no lado secundário) do transformador do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em pu.
Potência base do transformador do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em MVA.
Fator de ganho para tensão CA interna do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona,
\(K_c = \frac{V_{base_{CC}} \sqrt{6}}{4 a_2 V_{base_{CA_{sec}}}}\).
sendo \(a_2\), em pu, é o tap do transformador do inversor no lado secundário.
Frequência nominal da máquina da máquina síncrona de gerador eólico, em Hz.
Valor da condutância em paralelo com o capacitor CC do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, para dissipação de energia em caso de curto-circuito no lado CA próximo ao equipamento, em pu.
Nota
Os sinais PMGSE, TMGSE, PE1GSE, QE1GSE, PE2GSE, QE2GSE, IRGSE, IIGSE, IC1GSE, IC2GSE adotam convenção de gerador, isto é:
PMGSE e TMGSE são positivos para potência mecânica fornecida pela turbina;
PE1GSE e QE1GSE são positivos para potência saindo do estator da máquina síncrona;
PE2GSE e QE2GSE são positivos para potência saindo do equipamento para a rede CA;
IRGSE e IIGSE são positivos para corrente saindo do equipamento e entrando na rede CA;
IC1GSE é positivo para corrente saindo do retificador;
IC2GSE é positivo para corrente entrando no inversor.
Fontes Shunt Controladas¶
Componente real da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de tensão shunt controlada (\(V_{I_r}\)), em pu na base do sistema CA.
Componente imaginária da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de tensão shunt controlada (\(V_{I_i}\)), em pu na base do sistema CA.
Módulo da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de tensão shunt controlada, em pu na base do sistema CA.
Componente real da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de corrente shunt controlada (\(I_{I_r}\)), correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
Componente imaginária da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de corrente shunt controlada (\(I_{I_i}\)), correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
Módulo da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de corrente shunt controlada, correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
Componente real da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente) (\(I_{T_r}\)), correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
Componente imaginária da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente) (\(I_{T_i}\)), correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
Módulo da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente), correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
Potência ativa injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente), correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
Potência reativa injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente), correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
Potência aparente injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente), correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
Número de unidades em operação do grupo de fonte shunt controlada
Número de unidades em operação do grupo de fonte shunt controlada
Atenção
Com exceção do subtipo STFNT*, para todos os demais subtipos, o campo *d1* deve ser deixado em branco. A localização do sinal será considerada o grupo de fonte controlada ao qual o :ref:`CDU estiver associado. Na versão atual do Anatem, só é possível utilizar estes subtipos em CDU de fonte controlada por CDU. Os subtipos VIRFNT, VIIFNT e VIMFNT só poderão ser utilizados se o modelo de fonte controlada ao qual eles se referem for do tipo fonte de tensão (modelo Thévenin). Os subtipos IIRFNT, IIIFNT e IIMFNT só poderão ser utilizados se o modelo de fonte controlada ao qual eles se referem for do tipo fonte de corrente (modelo Norton).
Conversores LCC¶
Corrente do conversor, em pu na base do elo CC. O valor deste sinal é sempre positivo, tanto para retificador quanto para inversor.
Tensão terminal do conversor, em pu na base do elo CC. Este sinal é a tensão do anodo menos a tensão do catodo, portanto em regime permanente ela é positiva para retificador e negativa para inversor.
Potência CC do conversor, em pu na base do elo CC. Em regime permanente o valor deste sinal é positivo para retificador e negativo para inversor.
Ângulo de disparo do conversor, em radianos.
Ângulo mínimo de disparo do conversor, em radianos.
Ângulo máximo de disparo do conversor, em radianos.
Ângulo de extinção do conversor, em radianos. Não é usado para retificador. Para conversor do tipo CCC corresponde a \(\gamma'\) (margem de comutação).
Ângulo mínimo de extinção do conversor, em radianos. Não é usado para retificador.
Relação de transformação dos transformadores conversores (\(V_{sec}/V_{prim}\)), em pu. Corresponde ao inverso do tap calculado no Anarede.
Polaridade do conversor: \(1\) para polo positivo; \(-1\) para polo negativo.
Modo de operação de conversor: \(1\) para retificador; \(-1\) para inversor.
Constante do conversor,
\(\frac{3n_p V_{base_{CA_{sec}}} \sqrt{2}}{\pi V_{base_{CC}}}\).
sendo:
\(n_p\) é o número de pontes de 6 pulsos ativas do conversor
\(V_{base_{CA_{sec}}}\) é tensão base CA na barra secundária;
\(V_{base_{CC}}\) é tensão base no lado CC do conversor;
Estado de condução de corrente do conversor: \(0\) para estado normal de condução; \(1\) para estado com corrente interrompida (não condução); \(2\) para estado em falha de comutação.
Estado de operação do conversor: \(0\) para conversor em elo desligado; \(1\) para conversor em elo ligado.
Estado da aplicação da falha de comutação: \(0\) para inversor em operação normal; \(1\) para inversor em falha de comutação.
Resistência de comutação do transformador conversor, em pu na base do elo CC.
Resistência de comutação do capacitor do CCC, em pu na base do elo CC.
Primeiro sinal de modulação do conversor, em pu.
Segundo sinal de modulação do conversor, em pu.
Terceiro sinal de modulação do conversor, em pu.
Quarto sinal de modulação do conversor. Se o conversor estiver em controle de área mínima este sinal será dado em pu. Se o conversor estiver em controle de \(\gamma\): mínimo, este sinal será dado em radianos. Ver parâmetro FLGAM no código DMCV para a definição do modo de controle.
Número de pontes de 6 pulsos que formam o conversor de cada polo HVDC.
Atenção
Para os subtipos CCNV, VCNV, PCCCNV, ALFA, ALFMIN, ALFMAX, GAMA, GAMIN, CTAP, POLO, OPCNV, CNVK, CONDCC, ESTCNV, STAPFC, RCNV, RCCNV, SM01, SM02, SM03 e SM04, no caso de reguladores de conversores CA-CC, caso o campo d1 esteja em branco, a localização do sinal será considerada o conversor ao qual o CDU estiver associado.
Compensadores Estáticos¶
Susceptância do compensador estático, em pu na base do sistema (positiva para operação capacitiva e negativa para operação indutiva).
Valor mínimo da susceptância do compensador estático, em pu na base do sistema, conforme dados do compensador definido no Anarede.
Valor máximo da susceptância do compensador estático, em pu na base do sistema, conforme dados do compensador definido no Anarede.
Corrente injetada na rede pelo compensador estático, em pu na base do sistema (positiva para operação capacitiva e negativa para operação indutiva).
Estatismo do compensador estático, em pu de tensão/pu de corrente ou pu de tensão/pu de potência reativa, conforme a característica estática do compensador definido no programa Anarede seja linear com corrente ou com potência na região de controle.
Potência reativa injetada na rede pelo compensador estático, em pu na base do sistema (positiva para operação capacitiva e negativa para operação indutiva).
Valor de tensão da barra controlada, em pu.
Valor de tensão da barra terminal, em pu.
Valor desejado para a tensão da barra controlada, em pu, conforme dados do compensador definido no Anarede.
Sinal estabilizador aplicado no compensador estático, em pu.
Número de unidades de compensador estático em operação no grupo.
Atenção
Para todos subtipos, se o campo d1 for deixado em branco, no caso de reguladores de compensadores estáticos, a localização do sinal será considerada o grupo de compensadores estáticos ao qual o CDU estiver associado.
Compensadores Série Controlados¶
Susceptância do indutor do compensador série controlável, em pu.
Susceptância do capacitor do compensador série controlável, em pu.
Valor mínimo da susceptância total do compensador série controlável, em pu.
Valor máximo da susceptância total do compensador série controlável, em pu.
Valor especificado de corrente, potência ou reatância no CSC, conforme dados do compensador definido no Anarede, em pu.
Reatância equivalente total do compensador série controlável, em pu.
Sinal estabilizador aplicado no compensador série controlável, em pu.
Atenção
Para todos subtipos, se o campo d1 for deixado em branco, no caso de reguladores de Compensadores Série Controláveis (TCSC), a localização do sinal será considerada o CSC ao qual o CDU estiver associado.
Equipamentos FACTS VSI¶
VCEVS
Tensão no capacitor CC de equipamento FACTS VSI, em pu.
ICEVS
Corrente no capacitor CC de equipamento FACTS VSI, em pu.
PCEVS
Potência no capacitor CC de equipamento FACTS VSI, em pu.
Conversores VSI¶
Fator de modulação mck do conversor VSI (adimensional).
Fase \(\Psi_k\) da tensão interna no lado CA do conversor VSI, em radianos, relativa à referência do sistema CA.
Módulo tensão interna no lado CA do conversor VSI, em pu.
Componente real da tensão interna no lado CA do conversor VSI, em pu.
Componente imaginária da tensão interna no lado CA do conversor VSI, em pu.
Módulo da corrente CA do conversor VSI, em pu.
Componente real da corrente do lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor,em pu.
Componente imaginária da corrente do lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor, em pu.
Potência aparente no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor, em pu.
Potência ativa no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor, em pu.
Potência reativa no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor, em pu.
Corrente no lado CC do conversor VSI, em pu.
Potência no lado CC do conversor VSI, em pu.
Resistência equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Thévenin), em pu.
Reatância equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Thévenin), em pu.
Admitância equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Norton), em pu.
Susceptância equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Norton), em pu.
Fator \(K_c\) de proporcionalidade da equação de relaciona a tensão CA e a tensão CC do conversor VSI (adimensional),
\(K_c = a n_c K_f \frac{V_{b_{pt}} V_{base_{CC}}}{V_{b_{st}} V_{base_{CA}}}\).
onde:
\(a\) é o tap do transformador do conversor VSI, no lado secundário;
\(n_c\) é o número de pontes em série no conversor VSI;
\(K_f = \frac{\sqrt{6}}{\pi}\) ou \(K_f = \frac{\sqrt{6}}{4}\) é o fator de forma da tensão, dependente do tipo de modulação e controle;
\(V_{base_{CA}}\) é tensão base CA nas barras terminais do conversor VSI;
\(V_{base_{CC}}\) é tensão base no lado CC do conversor VSI;
\(V_{b_{pt}}\) a tensão base no lado primário do transformador do conversor VSI (para uma ponte);
\(V_{b_{st}}\) é a tensão base no lado secundário do transformador do conversor VSI (para uma ponte);
Fator de proporcionalidade da equação de relaciona a corrente CA e a corrente CC do conversor (adimensional),
\(K_c' = \frac{S_{b_{CA}} K_c}{P_{b_{CC}}}\).
onde:
\(S_{b_{CA}}\) é a potência base CA do sistema;
\(P_{b_{CC}}\) é potência base no lado CC do conversor.
Nota
Na presente versão os sinais IRVSI, IIVSI, SVSI, PVSI e QVSI, quando relativos a conversores VSI série, só estão disponíveis para a extremidade DE. Esta extremidade é a barra DE do circuito (TCSC) que foi substituído pelo conversor VSI série, conforme definida no Anarede e não no código DVSI. Caso se deseje o sinal na outra extremidade, o circuito deverá ser definido em sentido contrário.
Nota
O sentido positivo da tensão interna no lado CA do conversor VSI é considerado contrário ao da orientação DE-PARA do ramo do conversor VSI.
Exemplo¶
1(===============================================================================
2( CONTROLE DE UMA UNIDADE DE UM PARQUE EÓLICO
3(===============================================================================
4DCDU
5(ncdu) ( nome cdu )
6200 CDU_EOLICA
7(EFPAR (nome) ( valor )
8DEFPAR #Slip0 0.98 Escorregamento inicial [pu]
9DEFPAR #Wref 1.0 Velocidade angular de referencia do rotor da mAquina de inducao [pu]
10(
11(EFVAL (stip) (vdef) ( d1 )o( d2 )
12DEFVAL Slip #Slip0 Escorregamento [pu]
13DEFVAL VAR WWind WWin0 Velocidade do vento [m/s]
14DEFVAL WRMOT Wger 2200 #Wref Velocidade do rotor da máquina de inducao [pu]
15FIMCDU
16999999
17(
18(===============================================================================
19( DADOS DE LOCALIZAÇÃO REMOTA DOS SINAIS
20(===============================================================================
21DLOC
22(Lc) (Tipo)( El )( Pa)Nc( Ex)Gr(Bl)
232200 MIND 01 10
24999999