../../_images/erac.png

Blocos e Variáveis de CDU Tipicamente Utilizados em SEPs

No processo de modelagem de proteções e sistemas especiais de proteção, existem alguns blocos e variáveis que tipicamente serão encontrados nesses modelos. Esses blocos lidarão com operações relacionais e lógicas, bem como com a modelagem de temporizações e atrasos. Frequentemente, novos blocos e variáveis são adicionados ao Anatem, de forma que a presente relação de blocos não necessariamente conterá todos os blocos pertinentes para a modelagem.

Interface com o programa

IMPORT

Modelagem de Sensores. Deverão ter parâmetro P1 preenchido. Recomenda-se preenchimento do parâmetro P2

EXPORT

Modelagem de Atuadores. Deverão ter parâmetro P1 preenchido.

DELAY

Utilizado entre a malha atuadora e os atuadores para conferir maior estabilidade numérica à simulação.

Comparadores

LOGIC

Utilizado para a coordenação entre as diferentes malhas habilitadoras e inibidoras do sistema de proteção

COMPAR

Utilizado tipicamente para a comparação com referências pré-determinadas de grandezas a serem monitoradas

Temporização e Latência

DISMAX

Utilizado para a modelagem de uma comparação com temporização pré-determinada

DISMIN

Utilizado para a modelagem de uma comparação com temporização pré-determinada

DLAYON

Utilizado para a modelagem de uma temporização pré-determinada

DLAYOF

Utilizado para a modelagem de uma temporização pré-determinada

MONEST

Utilizado para a modelagem de uma temporização pré-determinada

CURVA

Utilizado para a modelagem de curvas de tempo inverso, típicas de relés

INTRES

Utilizado na modelagem de temporizadores, a partir de um integrador resetável. Dê preferência a outros blocos temporizadores

ATRASO

Utilizado para representar a latência relativa a atuação dos disjuntores, uma vez que o comando de atuação já tenha sido determinado

BORDAI

Utilizado para a transcrição de um sinal de comando de patamares em um sinal de pulsos

ACUM

Utilizado para a transcrição de um sinal de comando de pulsos em um sinal de patamares

Em linhas gerais, uma proteção pode ter dois tipos de temporização:

  • Temporização com drop-out: temporização necessária para a emissão de um sinal. Enquanto não é emitido o sinal, a entrada pode alterar o seu nível lógico e o controle pode ser dessensibilizado, reiniciando o processo de contagem. Os blocos DISMAX, DISMIN, DLAYON, DLAYOF, MONEST, CURVA modelam esse tipo de temporização.

  • Temporização sem drop-out: apenas a latência de comunicação é modelada. Esta temporização representa apenas um atraso de comunicação, não tendo seu comportamento alterado em função da variação da entrada; uma vez determinada a atuação de uma proteção, não há comando que cancele sua atuação. O bloco ATRASO modela esse tipo de temporização. Utilize blocos BORDAI e ACUM para fazer a conversão do sinal de pulsante para patamar e vice-versa, se necessário.

Nota

Acesse a entrada Blocos de CDU para uma relação de todos os blocos de CDU existentes no Anatem.

Atenção

O Bloco ATRASO não deve ser utilizado com uma entrada de pulsos. A mudança de passo de simulação pode ocasionar em perda de sinal. Utilize sempre um sinal contínuo em patamares para evitar a perda do sinal. Utilize o Bloco ACUM e o Bloco BORDAI para conversão do sinal.

Variáveis de IMPORT / EXPORT

STBUS

Estado operativo de barra CA, podendo assumir os seguintes estados: 0 (desligada), 1 (ligada) ou 2 (em curto)

STCIRC

Estado de operação de um circuito: 0 para circuito desligado e 1 para circuito ligado. Um circuito é considerado ligado apenas quando ambas as extremidades estão ligadas

STLIND

Estado de operação de extremidade DE de circuito: 0 para extremidade desligada e 1 para extremidade ligada

STLINP

Estado de operação de extremidade PARA de circuito: 0 para extremidade desligada e 1 para extremidade ligada

ESTCNV

Estado de operação do conversor: 0 para conversor em elo desligado; 1 para conversor em elo ligado

STAPFC

Estado da aplicação da falha de comutação: 0 para inversor em operação normal e 1 para inversor em falha de comutação.

STGER

Número de unidades de máquina síncrona em operação no grupo

STBSH

Número de unidades em operação do grupo de banco shunt individualizado de barra ou de linha

ESTFNT

Número de unidades em operação do grupo de fonte shunt controlada

RTRF

Valor da nova resistência do transformador, em pu

XTRF

Valor da nova reatância do transformador, em pu

STLDM

Percentual de carga aparente ligada na barra em relação ao valor inicial do módulo da carga equivalente da barra

STLDP

Percentual de carga ativa ligada na barra em relação ao valor inicial da carga ativa equivalente da barra

STLDQ

Percentual de carga reativa ligada na barra em relação ao valor inicial da carga reativa equivalente da barra

STSHT

Percentual de shunt equivalente ligado na barra em relação ao valor inicial do shunt equivalente de barra

Nota

Acesse a entrada Variáveis CDU para IMPORT/EXPORT para uma relação de todas variáveis possíveis de serem importadas e exportadas.

Atenção

A variável STGER não corrige automaticamente a impedância de transformador terminal. A lógica da correção da impedância do transformador deverá ser dada pelo usuário, utilizando as variáveis RTRF e XTRF para esse fim.

Nota

As variáveis que afetam estado operativo de elementos da rede somente são efetivadas no passo seguinte ao comando.