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Arquivos de Entrada (Principal e Modelos)

O arquivo de dados de entrada (UL#1) é um arquivo em texto. Através desta unidade lógica são efetuadas as entradas de dados para o programa, sejam Códigos, Opções de Controle de Execução ou dados da rede elétrica. A associação desta unidade lógica ao terminal de vídeo torna mais flexível o controle de execução do programa, a realização de estudos e a análise de resultados. Este modo de operação é particularmente eficiente quando os dados relativos ao sistema elétrico já estiverem armazenados em um caso de um dos arquivos de casos armazenados de fluxo de potência (UL#2). Estando esta unidade associada ao terminal de vídeo é possível também visualizar a máscara do formato no qual os dados devem ser fornecidos. Para obter esta máscara, deve ser digitado, a qualquer momento, o caractere “?” . Após a impressão desta máscara, os dados podem ser fornecidos normalmente obedecendo as posições das colunas dos respectivos campos.

A partir de um arquivo de dados associado à unidade lógica #1 (pelo código ULOG) é possível através de outro código ULOG interno a este arquivo, carregar na mesma unidade outro arquivo contendo parte dos dados. Ao término deste segundo arquivo a leitura continua no ponto onde parou no arquivo de dados original. Só é permitido um nível de aninhamento de arquivo de dados, isto é, este segundo arquivo não pode carregar um terceiro. Este recurso pode ser particularmente útil para carregar o arquivo DMAQ.DAT gerado pelo programa ANAT0.

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Fig. 27 Estrutura de aninhamento de arquivos por UL#1

O arquivo de dados de modelos armazenados para estabilidade (UL#3) é um arquivo em texto e sua função é bastante próxima do arquivo de entrada. Difere-se quanto à disponibilidade de Códigos de Execução que podem ser definidos em um arquivo invocado pela unidade lógica 3, que é mais restrita.

Os tipos de arquivos de entrada e dados são indistintos para o código DARQ. É permitido que através de um arquivo de dados associado pelo código DARQ, seja dado outro código DARQ fornecendo outros arquivos de dados. Ao término de cada arquivo, a leitura continua no ponto onde parou no arquivo de dados de nível acima. São permitidos infinitos níveis de aninhamento de arquivo de dados, i.e. um segundo arquivo pode carregar um terceiro e assim sucessivamente, conforme apresenta a Fig. 28 :

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Fig. 28 Estrutura de aninhamento de arquivos por DARQ

Atenção

A UL#3 é mais restrita que a UL#1. Alguns recursos podem não estar disponíveis para arquivos declarados por UL#3.

Dica

Utilize sempre o comando DARQ para declarar associação de arquivos. O comando DARQ não apresenta a limitação de códigos da UL#3.

Nota

Os arquivos STBX e STB diferem na forma como os arquivos devem estar estruturados. Para os arquivos STB, os caminhos relativos da chamada dos arquivos é sempre em relação ao arquivo principal. Para os arquivos STBX, os caminhos são relativos aos próprios caminhos. O Anatem identifica automaticamente qual o tipo de estrutura será utilizada pela extensão do arquivo principal.

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Fig. 29 Diferença na estrutura de arquivos STBX do arquivo STB

Note que no exemplo mostrado, o EOLICAS.DAT chama o MODELOS.DAT de forma diferente. A diferença prática na estrutura dos arquivos é que no CASO.STB, caso o arquivo principal precise ser alterado na estrutura de diretório (ser colocado em uma pasta, por exemplo), todos os arquivos que ele chama e todo os arquivos chamados por outros arquivos precisam ter o caminho corrigido para contemplar essa mudança. Com o CASO.STBX, basta mudar as chamadas no código DARQ do arquivo STBX, sem precisar alterar demais arquivos que são chamados de forma indireta.